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Sudão guarda pirâmides da dinastia de faraós negros dos reinos da Núbia 30/10/2017

Sudão guarda pirâmides da dinastia de faraós negros dos reinos da Núbia

Foto: reprodução Google Imagens


Núbia marca o encontro da cultura da África negra com o Egito.
Meroé tem a maior concentração de pirâmides do mundo.

Dividido em dois recentemente, o Sudão é um dos países chamados de terroristas pelos Estados Unidos. O embargo imposto pelos americanos interrompeu a modernização que começava. A capital do país, Cartum, cresce em torno do Nilo. É na cidade que se encontram os dois Nilos: o Azul, chegando da Etiópia; e o Branco, que já cruzou quase 4 mil quilômetros no coração da África.

É no Sudão que está um trecho do Saara conhecido como Deserto da Núbia, antigo nome do país. A Núbia é o encontro da cultura da África negra com o Egito. Mil e quinhentos anos antes de Cristo, os egípcios conquistaram a região. Quando saíram, deixaram para trás um reino organizado, seguindo os deuses e as culturas do Egito. Tempos depois, convictos de que eram os legítimos senhores de todo o vale do Nilo, os reis da Núbia partiram para conquistar o Egito e fundar a dinastia dos faraós negros, que reinaram por um século.

Quando a dinastia caiu, os faraós negros voltaram para a Núbia e desenvolveram uma civilização sem igual. Com 117 construções, Meroé tem a maior concentração de pirâmides do mundo, um patrimônio da humanidade. As pirâmides resistiram bem ao tempo, mas não à ganância dos exploradores europeus. Em busca dos tesouros dos núbios, o italiano Giuseppe Ferlini explodiu com dinamite os topos de todas as pirâmides em 1834. O saqueador encontrou pouco ouro, mas destruiu muita história, tornando mais difícil desvendar os mistérios do reino que sobreviveu a egípcios, gregos e romanos.

Veja a reportagem completa no vídeo.

Fonte: G1

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