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Al Shabab reivindica autoria de ataque a complexo hoteleiro no Quênia 15/01/2019

Al Shabab reivindica autoria de ataque a complexo hoteleiro no Quênia

Nairóbi, 15 jan (EFE).- O grupo jihadista somali Al Shabab reivindicou nesta terça-feira a autoria do ataque contra um complexo hoteleiro ao norte de Nairóbi, a capital do Quênia, que ainda segue em curso, informaram veículos de imprensa quenianos e somalis.

"Estamos realizando uma operação em Nairóbi", afirmou o grupo terrorista, segundo o portal de notícias somali "Garowe".

Uma explosão e tiros começaram a ser ouvidos hoje por volta das 15h15 (horário local, 10h15 em Brasília) em um complexo hoteleiro de luxo no bairro de Westlands.

Os agressores ultrapassaram o controle de acesso de veículos atirando em direção aos guardas e lançaram explosivos contra vários carros que estavam no estacionamento, de acordo com o relato da polícia ao jornal local "Daily Nation".

As explosões e os tiros continuam sendo ouvidos de forma esporádica no local duas horas depois do ataque. 

A polícia confirmou o atentado, mas por enquanto não especificou se foi uma ação terrorista, e informou que foram desdobradas unidades especializadas na região para enfrentar os agressores, além do auxílio do Exército.

Uma policial na região disse à Agência Efe que ainda não se sabe quantos eram os agressores nem o número de feridos ou mortos.

Os serviços de emergência também confirmaram à Efe que houve feridos, sem dar números, e várias ambulâncias se deslocaram ao local do ataque, onde também chegaram vários caminhões de bombeiros que apagaram veículos em chamas, e um helicóptero das Forças Armadas sobrevoa a região.

A maioria dos atentados do Al Shabab no Quênia nos últimos anos foram na fronteira entre os dois países como represália pela presença do Exército queniano na Somália, desde outubro de 2011, para combater os jihadistas.

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.

Fonte: UOL Notícias

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